

No dia 20 de Janeiro é festa do mártir São Sebastião, patrono dos gays.
Os homossexuais veneram São Sebastião como protetor desde a Idade Média. Na biografia do santo, consta que era o soldado preferido do Imperador Diocleciano, considerado pelos historiadores como um dos imperadores homossexuais de Roma. O motivo do martírio do santo, segundo alguns autores, teria sido sua recusa em continuar manter relações sexuais com Diocleciano, depois da conversão ao cristianismo.
E segundo Derek Jarman, diretor do filme SEBASTIÃO (1976) explora a versão de que o santo recusou a amar o seu superior, preferindo manter-se fiel a seu amante. Essa fidelidade teria sido a causa de seu flagelo.
SEBASTIÃO é um filme emblemáticamente gay. As gravuras e imagens de São Sebastião também. Elas sempre o mostram seminu, com pose e expressão bastante erotizada. A visão de seu martírio se apresenta repleta de sensualidade erótica, o que reforça, ao longo dos séculos, a identificação deste santo mártir como ícone gay e um culto revelador.
O flagelo de Sebastião marca três emoções principais: juventude, beleza e morte.
Oscar Wilde e Garcia Lorca, ambos homossexuais, eram seus devotos e chegaram a fazer esboço da pintura deste santo. E o mais famoso beneditino do Mosteiro de São Sebastião, na Bahia, foi o poeta Junqueira Freire (1855) autor de um suspeito poema intitulado “ A um moçoilo” onde confessa amar um rapaz... Babado Certo!!!
