quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo!!!



Queridos amigos!

Feliz ano novo.
Mais um ano vivido e compartilhado de certa forma com vocês.
A cada dia nos vemos menos, mas tento aqui, no espaço virtual, compartilhar um pouco do meu espírito com todos vocês.

Amo todos vocês e só Deus sabe o quanto gostaria de podermos estar mais juntos.

Enfim, desejo a todos um ano maaaaaaarrrrrrraaaaaaaaaaaavvvvviiiiiiiiiilllhhhooooossssoooooooooooooo!!!!!!!

Cheio de alegria, energia, força, aqué, amor e felicidades!!!
Criei duas imagens aproveitando fotos deste ano em que viajei pra caramba.

Foi muito bom conhecer grande parte desse país imenso.

Claro, que dei uma photoshopada e juntei imagens diferentes pra tornar esquisito e divertido, como é a proposta desse blog!
Beijos e um 2010 TUDDDDDDOOOOOOOOOOOO!!!!!!


Beyoncé X Whitney Houston!!!! Adoro!!!!

Com a especulação da vinda de Beyoncé ao Brasil em Fevereiro, aproveito pra publicar um video maravilhoso de Samara Rios e Suzy Brasil, onde as duas disputam a atenção do público: Samara é Whitney e Suzy é Beyoncé. Assistam até o final, porque é maravilhoso o desfecho!!!

Stephany, a Beyoncé do Piauí, agora é Thriller!!!! Eu fiquei com medo!!!!

Sem maiores explicações:

Só vendo pra crer! Quem acreditava que ela era um HORROR, agora ela mesmo afirma!

Vejam a Homenagem de Stephany ao falecido Jackson!!!! Isso é que obra conceitual, com MUUUUIIIIITTTTAAAAAAASSSSSSSSS referências!

Acho digno!!!!

Yehonathan Gatro é um gato ativista.

O cantor gay israelense Yehonathan Gatro lança o clipe da música Nifradnu Kach em homenagem às vítimas do atentado homofóbico em 1º de agosto em Tel Aviv.

Clássico dos anos 70 no país, a música original fala de um casal hétero, que vive um amor proibido. Yehonathan pediu autorização ao autor da canção para adaptá-la ao universo gay. Assim, mostrar as mesmas situações proibidas dos homossexuais em Israel.

Em cenas sensuais, o clipe mostra carícias românticas e até sexuais em grupo do cantor com alguns modelos. Este não é o primeiro clipe caliente do cantor pop israelense.
Na música Hot Summer Night, onde canta em hebraico e inglês, ele fez um clipe em uma boate com muito esfrega-esfrega e até beijo na boca com um bonitão. O sensualismo homoerótico também aperece na música Just Another Summer. Provocativo, Yehonathan Gatro não faz diferente no seu novo clip da canção Nifradnu Kac, quando aparecem em hebraico os dizeres “Você acha que há muitos gays em Israel? Então vá para o Irã!” Quem se habilita? Assista aos vídeos:

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um momento de reflexão sobre ser gay

Fugindo um pouco do clima divertido do Blog, hoje coloco alguns assuntos para pensarmos sobre a comunidade, a sociedade e nossa relação com a causa gay.


Depois de todas as paradas gays do ano, onde refletimos mais sobre ser DIFERENTE, e tudo o que isso causa em nossa personalidade, vou postar aqui algumas reflexões sobre o tema que acho bastante pertinentes sobre:
01- relacionamento entre iguais
02- a importância das Paradas
03- a polêmica sobre a criminalização da homofobia que transita no Senado.


01- O Eduardo Walsh me mandou uma matéria bastante interessante intitulada: "QUAL RELACIONAMENTO É MAIS COMPLICADO? Gay ou hétero?

Um outro dia um amigo me perguntou: "relacionamento Gay é muito complicado?"

Para responder essa questão é preciso lembrar que relacionamentos, tanto faz se entre héteros ou entre Gays, são sempre complicados.

Porém, os Gays são também obrigados a lidar com muitas outras dificuldades além das enfrentadas por todo mundo. A mais séria, a meu ver, é a homofobia internalizada.

Desde muito cedo aprendemos, entre outras coisas negativas, que relacionamentos Homossexuais não têm futuro. Que são baseados apenas na satisfação imediata pelo sexo, sem fins de procriação e sem função na sociedade.

Esses relacionamentos são vistos como narcisistas e imaturos. Os gays crescem sem ter a oportunidade de explorar sua afetividade e sexualidade de forma natural e espontânea, como fazem os héteros, e passam a acreditar que sua diferença está irremediavelmente associada à solidão e ao abandono.

Como essas crenças estão, na maior parte das vezes, no nível inconsciente, eles tendem a buscar fora deles as causas para seu fracasso em obter e manter relacionamentos significativos.

Frases como "os Gays só pensam em sexo" ou "ninguém quer nada sério" não são meras constatações da realidade que os cerca, mas indicadores poderosos da sua homofobia internalizada.

Um outro sintoma importante da homofobia internalizada é o valor positivo que se costuma dar aos "fora do meio". Esses costumam ser vistos como "superiores" , como uma casta que não se mistura com a massa "promíscua" e "fútil" da qual se constitui o mundo Gay.

Ora, se vive "fora do meio" e rejeita aqueles que são como ele, como fazer para encontrar um parceiro e para estabelecer um relacionamento que se sustente sem os apoios familiar ou social?

Outra dificuldade inerente aos relacionamentos Gays tem a ver com os papéis de gênero (masculino e feminino), ou seja, os comportamentos e atitudes que a sociedade estabelece para cada um dos gêneros, e que nos são impostos primariamente pela família e pela escola.

Os meninos são incentivados a serem fortes e competitivos, a evitarem demonstrações de afeto e a explorarem sua sexualidade de forma mais livre do que as meninas.

Com isso, aprendemos pouco sobre como expressar sentimentos e dividir nossa intimidade. Por outro lado, desenvolvemos uma identidade fortemente apoiada na sexualidade e na disputa pelo poder.

Como um relacionamento Gay envolve necessariamente dois homens, essas características de gênero tendem a ser uma fonte adicional de conflitos.

Impossível falar sobre relacionamentos Gays sem tratar da questão da "invisibilidade" . A maioria dos Gays cresce em famílias heterossexuais e passa boa parte da infância e da adolescência sem sequer conhecer um casal Gay (abertamente Gay e/ou abertamente casal).

Mesmo depois de terem se assumido e passado a conviver com outros Gays, não é muito frequente encontrarem casais Gays estáveis e visíveis. Muitos escolhem se "misturar" com os héteros e viver uma vida longe da comunidade Gay; ou porque sentem-se, de alguma forma, ameaçados na sua segurança, ou porque acreditam que o modelo de casal não é compatível com o estilo de vida Gay (de novo a homofobia!).

Além disso, a ausência de modelos públicos (como na mídia, por exemplo), a falta de literatura específica sobre o tema (quantos livros sobre relacionamentos Gays você conhece?) e de especialistas em aconselhamento para casais Gays, torna essa empreitada uma aventura ainda mais solitária.

Quando um casal hétero se forma, "os céus dizem amém". É possível, e muito desejável, que o casal compartilhe sua felicidade com a família e os amigos. Quando se depara com as dificuldades naturais dos relacionamentos, encontra apoio e ajuda para resolver os problemas.

Quando se separa, além dos ombros de familiares e de amigos para chorar, o casal terá provavelmente a compreensão de todos à sua volta, assim como todos os recursos que a sociedade heterossexual lhe oferece.
Para o casal Gay "invisível", a maior parte desses privilégios será negada (como por exemplo usar uma aliança de namoro com o nome do amado gravado ou mandar flores no trabalho, etc).

Como justificar para a família ou para o chefe no trabalho a alegria ou a tristeza do momento? Como enfrentar as crises inevitáveis sem o suporte daqueles que estão próximos? Onde buscar ajuda de forma segura e confiável?

Além dessas dificuldades mais específicas, Gays, assim como héteros, trazem para seus relacionamentos uma bagagem emocional complexa que se forma, a partir dos primeiros anos, na relação com os pais (Freud explica) e se consolida por meio das experiências de vida.

E olha que mesmo com todas estas dificuldades, já é possível enxergar vantagens no relacionamento Gay, pois segundo o Instituto de Pesquisa Rockway, de San Francisco, relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são mais saudáveis que entre heterossexuais, você acredita?

Uma série de estudos revelou que pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo têm maior probabilidade de relacionamentos maritais e familiares do que aquelas em um relacionamento hétero.

Robert Jay, diretor executivo do Instituto Rockway disse que a flexibilidade de gênero dos papéis desempenhados pelas pessoas em um relacionamento Gay e a divisão igualitária nas questões domésticas e familiares resultam em relacionamentos mais saudáveis que aqueles heterossexuais apoiados em moldes antigos.

Seja gay ou hétero, o importante é ser feliz no relacionamento! !!



02 - O segundo tema é a criminalização da Homofobia: Houve uma enquete na página do Senado, perguntando as pessoas se a lei que criminaliza a homofobia deveria ser aprovada. Enfim, 52% acharam que não se deve criminalizar a homofobia, enquanto 48% acreditam que deve ser criminalizada. Quer dizer, perdemos.


Nesta segunda, dia 07 de dezembro, na página do SENADO havia a seguinte matéria:

COMISSÕES / Direitos Humanos
07/12/2009 - 13h19
Projeto que criminaliza homofobia está na pauta da Comissão de Direitos Humanos

Os dois primeiros itens da pauta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CRE) são requerimentos para uma nova audiência pública sobre o projeto de lei que criminaliza a Homofobia. Se os requerimentos forem aprovados, a votação do projeto - que também está na pauta da comissão - terá de ser adiada. A comissão se reúne na manhã desta quarta-feira (9).

A proposta de criminalização da homofobia e da discriminação por orientação sexual, sexo e gênero causa polêmica no Senado. Por um lado, parlamentares como Fátima Cleide (PT-RO), Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e Patrícia Saboya (PDT-CE) defendem sua aprovação. Por outro, senadores como Marcelo Crivella e Magno Malta (PR-ES) são contra a matéria - eles são os autores dos requerimentos de audiência.

Fátima Cleide é a relatora do texto, que teve origem na Câmara dos Deputados - a autora é a ex-deputada federal Iara Bernardi (PT-SP). No mês passado, ao defender o projeto, Fátima Cleide afirmou que a intolerância com o homossexualidade resultou em 122 assassinatos em 2008.

- Se essas vidas não importam, então podemos dizer que não existe homofobia no país - declarou ela.

Já Marcelo Crivella argumenta que o projeto é inconstitucional porque impediria o direito à livre expressão.

- Essa proposta fere todo sacerdote, todo padre, todo pastor e todo pai que queira ensinar ao filho que homossexualismo é pecado - disse ele.


Quem quiser saber mais vá até a página do senado: http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=%2098120&codAplicativo=2

03- Um vídeo bem interessante realizado durante uma parada gay no Espírito Santo, onde perguntaram aos participantes: "Qual a importância da Parada?". Respostas variadas e bastante curiosas podem ser vistas no vídeo. Vale a pena conferir:



Besos em todos.